sábado, 28 de fevereiro de 2009

review - Alone in the Dark 4




Review

Alone in the Dark (4) – The New Nightmare

[Infogrames/Kalisto/Bruno Bonnel/Darkworks]

Sony Playstation





O Game

Edward Carnby é um detective que se desloca até uma ilha chamada Shadow Island para investigar a morte de um amigo seu que ocorreu nela. Aline Cedrac é uma jovem arqueóloga que não sabe quem é seu pai, e é em busca dessa resposta que ela também deve ir às Shadow Island. Ambos acabam indo lá juntos, ele para escoltar ela, uma sugestão de um amigo de ambos.

O game é completamente dark, com o clima dos livros de Lovecraft. Um game que mistura muito bem terror psicológico com terror carnal. Um game que envolve dimensões, no caso, monstros vindos de outra dimensão. Um game assustador.



Gráficos

Não são os melhores gráficos possíveis, mas tem umas coisas incríveis. Vamos começas pelas falhas. Os personagens são mal feitos, com movimentação quadrada e feições horríveis. Mas as CGs são belíssimas e completamente cinematográficas. Os locais, então, são um show à parte. Cada recinto da Mansão Morton te impressiona, e a biblioteca e o forte são impressionantes ao extremo. E cada um desses lugares tem a variação de ter a luz ligada ou desligada, e quando desligada, você ainda pode usar a iluminação da lanterna.



Sons

A sonoridade do game é incrível, mérito de Stewart Copeland. Principalmente nos momentos mais calmos. A dublagem também está impecável. Só os sons fx são irritanes às vezes, mas nem sempre.



História

Perfeita! Muito boa! Quer dizer, o game em si não tem muito história acontecendo enquanto você joga, embora que só por ter filhos usando seu próprio pai para experimentos terríveis já seja de dar notão. Mas a histórica contada nos documentos que você encontra pela casa é muito rica. A obsessão da família Morton pelo mundo das sombras é muito interessante.



Jogabilidade

A clássica jogabilidade 3D perfeita, a la Resident Evil. Com a diferença do uso da lanterna, a la Silent Hill. Mas a lanterna tem o freelook, que te premite move-la (só tem uma utilidade prática no game. Interessante nesse game é que a divisão entre os dois personagens, diferente de RE1 e 2, funciona. Realmente os cenários de ambos se encaixam para contar uma história. Além do mais, em dados momentos a lanterna e até as luzes da casa servem para afugentar monstros. Os puzzles do game, também, são bem legais, nada absurdo, tudo muito plausível e explicável.



Conclusão

Um game muito interessante, muito divertido, com um clima perfeito, um jogão.